O vice-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana Queiroz, participa nesta quinta-feira (9 de setembro) ao lado do advogado Leonardo Sica de debate especial com a advocacia guarulhense sobre eleições, prerrogativa e representatividade na advocacia. O evento será realizado na Faculdade Integradas de Guarulhos (FIG-Unimesp), a partir das 19h, e deve reunir mais de 400 advogados.

Leonardo Sica é pré-candidato à presidência da OAB de São Paulo. Os dois vão debater junto com os advogados Alexandre de Sá Domingues, Abner Vidal e Eduardo Ferrari (atual presidente da OAB Guarulhos (57ª Subseção), Alberto Zacharias Toron, Patricia Vanzolini e Vianei Principato os rumos e uma maior participação da advocacia na sociedade.

Vale lembrar que Leonardo Sica foi presidente da Associação dos Advogados do Estado de São Paulo (AASP), no período de 2015-2016, e atualmente é presidente do Movimento 133, que foi criado em homenagem ao artigo 133, da Constituição Federal, que garantiu a inviolabilidade do advogado.

Com apoio de lideranças jurídicas guarulhense, Sica cumprirá também uma agenda na cidade para falar sobre o combate à reeleição, o abandono institucional da classe, combate à corrupção e voto digital. “Precisamos ter um trabalho mais firme e atuante em favor da classe advocatícia, principalmente, aqueles que prestam serviços na Assistência Judiciária”, defende.

Segundo Abner Vidal, tesoureiro da OAB de Guarulhos, o objetivo do evento é mostrar a força da advocacia guarulhense no cenário paulista e nacional. Guarulhos é a maior subseção da Grande São Paulo, com 6.500 advogados. A OAB de São Paulo é a maior seccional do país com 254 subseções e representa em torno de 450 mil advogados, quase 5 mil estagiários e 33 mil sociedades inscritas.

“A OAB tem de estar onde o advogado está e, para isso, o profissional tem o direito de participar diretamente do processo eleitoral de sua entidade representativa nacionalmente”.

Grande defensor de eleição direta para o Conselho Federal da OAB, Viana ressalta que a “entidade não pode ter dono, nem pode ter partido”. Para ele, a OAB precisa resgatar e redefinir rumos. “Precisamos manter a OAB no campo dos compromissos institucionais e na defesa da advocacia. É necessário que a entidade se aproxime dos profissionais que estão na base da advocacia”, observa.